Hoje, apetece-me...
Umas trouxas de cogumelos e queijo em massa folhada.
- Primeiro saltear os cogumelos com cebola e alho picadinho.
- Estender a massa folhada e rechear com os cogumelos.
- Cobrir com queijo, cortado ou ralado, e fechar a massa folhada como uma trouxa...
- Levar ao forno para dourar a massa folhada.
- Hum... E devorar!
Todos os que Caem
Programa para a noite: Uma ida ao teatro
Com autoria de Samuel Beckett
Encenação de João Mota
Interpretação de Carlos Paulo, Maria do Céu Guerra, João Tempera, Miguel Sermão, Ana Lúcia Palminha, Álvaro Correia, Hugo Franco, Alexandre Lopes, Sara Cipriano e Victor Soares
Em cena de 2006/01/20 até 2006/04/01
Qui a Sáb: 21h30
O Teatro da Comuna, em Lisboa, estreia uma peça de Samuel Beckett escrita para rádio (em 1956). "Todos os que Caem" retrata, com humor, as misérias da condição humana.
Tudo começa com um casal de idosos - o cego Mr. Rooney e a sua mulher, Maddy, que o espera na estação de comboios. Num só acto, a peça retrata o trajecto desta mulher, envelhecida e doente, mas conformada com a vida.
Uma mão no ombro
Ia a caminho de casa, parei e olhei o céu... Azul, azul... Olhei em redor. Os prédios, iguais a sempre pareciam agora mais diferentes que nunca... Senti uma mão no ombro. Virei-me. Eras tu, a sorrir, a sorrir... Esqueci-me das horas, disse. Desculpa. E olhei o céu de novo... Continuava azul...
Lia um livro, sentada num vão de escada, resguardada do calor da rua... Era um policial fantástico, daqueles que prendem da primeira à última página... Mal o conseguia largar... Ali, no silêncio fresco daquele prédio antigo, entrei no livro absorvendo as palavras mais fugazmente que o próprio ar que respiro.
O azul do céu continuava inalterável... Sentia uma brisa fresca de início de inverno, como uma brisa glaciar que acordava os sentidos. Mantinhas-te imóvel com a mão no meu ombro, desculpa, repeti. Sorrias... As pessoas passavam por nós como se não existissemos... E tu sorrias. Tens razão, respondi. Sorri-te de volta, finalmente...
Teorias do conhecimento pessoal - Cor e Imaginação
Na parte escondida do meu cérebro encontro vontades desconhecidas que surgem assim quando menos se espera e que me fazem pensar ou ver as coisas de maneira diferente. Com vontades expressas, sinto necessidade de expôr pensamentos e ideias remotas, improváveis de realizar mas que não deixam de me passar pela mente.
Pois num destes últimos devaneios apeteceu-me encher as paredes do quarto com telas coloridas, do chão ao tecto... Telas ou até tecidos cobertos de cores alheios a uma lógica que cobrissem por completo as paredes do meu quarto... Imagino-me a acordar e sentir-me dentro de uma explosão de cor, dentro de uma tela, dentro da cabeça de um pintor, dentro da imaginação... Adormecer rodeada imagens e transportar até sonhos o inimaginável... Despojar-me de todos os adereços típicos de um quarto e focar-me apenas numa cama e nas paredes cobertas de imaginação. Como uma livraria ou biblioteca tem as paredes cobertas de livros, quero o meu quarto coberto de Cor e Imaginação.
Alô alô, anybody there?
Aviso à navegação! Um blog a não perder, ideias, teorias e projectos esperam-se...
Here comes the sun...
Bela d’amor
"Pois essa luz cintilante
Que brilha no teu semblante
Donde lhe vem o ‘splendor?
Não sentes no peito a chama
Que aos meus suspiros se inflama
E toda reluz de amor?
Pois a celeste fragrância
Que te sentes exalar,
Pois, dize, a ingénua elegância
Com que te vês ondular
Como se baloiça a flor
Na Primavera em verdor,
Dize, dize: a natureza
Pode dar tal gentileza?
Quem ta deu senão amor?
Vê-te a esse espelho, querida,
Ai!, vê-te por tua vida,
E diz se há no céu estrela,
Diz-me se há no prado flor
Que Deus fizesse tão bela
Como te faz meu amor. "
Folhas Caídas, Almeida Garrett
Um must!
Tema da minha primeira autoscopia, "como fazer um nó de gravata?", é um must nos acessórios de moda. Para muitos um bicho de sete cabeças, mas na realidade algo muito simples com um pouco de prática. Deixo aqui um exemplo dos nós mais correntes que vão desde o nó simples (mais fino) até ao nó Windsor (mais largo e mais complicado). A minha escolha pessoal? Semi-Windsor!
...efemeridade
efemeridade, s.f. qualidade do que é efémero. (De efémero + idade).
efémero, adj. que dura só um dia; de curta duração; passageiro; transitório.
“O homem é tão efêmero que, mesmo onde está verdadeiramente seguro da sua existência, no único lugar em que sua presença produz uma impressão real – na memória e no coração dos amigos – mesmo ali ele vai apagar-se e desaparecer, e logo!”
(Os Sofrimentos do Jovem Werther, Goethe).
Cabe a cada um não se deixar ser efémero... Eu não vou deixar. E tu?
Jardim Tropical na Madeira



Broken Flowers
Apesar do pouco tempo, consegui ontem à noite dirigir-me ao cinema, a fim de apanhar mais um filme... A escolha caiu no Broken Flowers. Com pequenos (grandes) pormenores vale a pena o tempo de uma sessão de cinema.Argumento: Don Johnston (Bill Murray, novamente a vestir a pele de palhaço triste que já lhe conhecíamos dos magníficos papéis em "Lost in Translation" e "Um Peixe Fora de Água") é um especialista em computadores (à custa deles enriqueceu) e um "Don Juan maladroit" no que diz respeito a mulheres. A sua última namorada está farta dele e abandona-o. É aí que recebe uma carta anónima, de uma antiga namorada que lhe confessa que Don é pai e que o filho adolescente resolveu ir à sua procura. Incentivado pelo seu vizinho, com espírito de detective, Don, meio contrariado, decide procurar as prováveis mães desse filho, num périplo que o levará a reencontrar as suas antigas paixões e a perceber a solidão em que se tornou a sua vida. O filme é realizado por Jim Jarmusch ("Ghost Dog", "Café e Cigarros").
Recomendo: A banda sonora. A musica inicial é muito boa.
PassaTempo?
Já há alguns dias adiadas as tarefas, de hoje não podia passar (meti eu na cabeça!). Tratar do cartão de eleitor (roubado já quase à um ano) e ir às finanças. Sendo as duas perto uma da outra, lá fui eu na esperança de me despachar rápido. Fui á primeira (junta de freguesia), sem ninguém a minha frente, imediatamente atendida fiquei de sorriso na cara assim que saí apenas 2 minutos depois de ter entrado. Começa bem, pensei eu.
Próxima tarefa: Finanças (Perdi o sorriso!).
Dirigi-me directamente à tesouraria a fim de pagar o IVA, há sempre qualquer coisa para pagar. Porquê?
Mas o pior estava para vir, pois os 5 minutos que gastei na tesouraria podiam ter dado para ocupar um pouco do tempo que perdi na repartição de finanças onde me encontrava. Tirei a senha, espantada por ter apenas 10 números à minha frente (seria este o meu dia de sorte?). Não era! Com aqueles 10 números perdi eu mais de uma hora e meia da minha vida sentada num banco de repartição de finanças, no qual nem me podia encostar (pois tinha a caixa do ar condicionado que se sobrepunha as costas da cadeira).
Dizem vocês: só perdeste esse tempo? o normal seria perder o dia todo (ou algo do estilo).
Pois mas os 10 números é que me incomodam, se tivesse 50... 10 pessoas!
Não gosto deste PassaTempo!!!
Curiosidades
P: Explique por que razão o sucesso do betão pré-esforçado está intimamente associado ao aparecimento dos aços de alta resistência?
R: Com o aparecimento dos aços de alta resistência, foi possível aplicar aos aços tensões relativamente elevadas, tensões essas que, por serem elevadas, ainda se mantêm com valores aceitáveis, compatíveis com os objectivos do pré-esforço, após perdas diferidas (fluência, retracção do betão e relaxação do aço)
Madonna of the Rocks, Leonardo Da Vinci
Dá que pensar
Precisa-se de matéria-prima para construir um País
"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns. Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta. Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO. E você, o que pensa?.... MEDITE! "
Eduardo Prado Coelho in Público
ADN no espaço

Cientistas holandeses descobriram os ingredientes básicos dos precursores do ADN na poeira que rodeia uma estrela localizada a 375 anos-luz da Terra, numa zona onde terão existido planetas rochosos semelhantes ao nosso planeta.
Quem disse que champagne não dá ressaca? Pois venho aqui desmentir o dito. Este precioso nectar dá ressaca sim, se calhar exagerei na quantidade de garrafas, será? Por favor não me ofereçam Moet & Chandon nos próximos tempos!